A eleição do Presidente Jair Bolsonaro aumentou o debate sobre as leis envolvendo a questão de posse e porte armas no Brasil. Nesse sentido, o presidente vem cumprindo partes de suas promessas eleitorais nesse setor.
O gestinho com as mãos indicando uma arma foi um marco na campanha eleitoral de Bolsonaro. Sendo usado até hoje, ele deixa evidente que a defesa da posse e porte de arma é uma pauta central do atual governo.
Entretanto, é preciso saber diferenciar esses dois termos. Diante disso, podemos dizer:
A posse segue a lógica do direito de legítima defesa em que o cidadão possa optar por ter uma arma em casa para proteção.
Conhecido como “estatuto do desarmamento” a lei 10.826 é quem rege o porte e posse de armas no país e seu objetivo é coibir o uso de armas no Brasil. Entretanto, a lei diz que há exceções à posse àqueles que puderem comprovar necessidade.
Além disso, o artigo 6 prevê a proibição do porte de arma em todo país com algumas ressalvas:
Por fim, a lei autoriza apenas um grupo especifico o porte e posse de armas quando necessário. Entretanto, essas regras vêm sendo alteradas pelo atual governo.
Nas duas semanas iniciais de seu governo, Bolsonaro assinou um decreto que começou o caminho para flexibilizar a posse de armas. Bem como, o presidente já procurava logo de cara cumprir uma de suas promessas de campanha.
Com isso, foi derrubada a exigência de comprovação da necessidade da posse de arma junto a Polícia Federal. Bem como, inseriu-se uma lista de pessoas que podem adquirir uma arma:
Logo depois, em maio de 2019, um novo decreto entrou em vigor. Bem como, o presidente aumenta a quantidade de categorias que podem ter armas de fogo:
Assim, a tendência é que o presidente, até o fim de seu mandato, facilite até onde dê os limites para o uso, porte e posse de arma de fogo. Diante disso, o quadro de discussões sobre o tema tende a aumentar.
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