Hoje em dia existem casos onde um cidadão deseja torna-se doador de órgãos. Contudo, não sabe bem como fazer isso. Esse problema de falta de informação, se resolvido, pode acelerar ainda mais o andamento da fila e garantir que muitas outras vidas sejam salvas. Entenda tudo sobre isso.
O transplante é um procedimento totalmente seguro onde um órgão ou tecido doente é substituído por um saudável proveniente de um doador. Trata-se de um ato de consciência e amor ao próximo, pois todos os anos esse gesto é capaz de salvar milhares de vidas. Ademais, nenhuma religião é contra a doação, pelo contrário, reforçam que é um ato muito bonito de amor ao próximo.
De acordo com dados da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), cerca de 30% das pessoas que esperam na fila por um transplante acabam morrendo. Sendo assim, realiza-se esse procedimento a partir de doadores vivos ou falecidos, tendo completo sucesso em mais de 80% das cirurgias.
A fator mais importante envolvendo essa questão é a necessidade de informar a sua família sobre seu interesse em tornar-se um doador de órgãos. O motivo disso é que, após a sua morte, somente os parentes poderão autorizar a realização do procedimento.
Além disso, você também poderá fazer um cadastro em vida, confirmando sua intenção em tornar-se um doador e também emitir seu cartão de doador. Para isso, clique aqui e acesse a página da ADOTE, onde realiza-se o preenchimento destas informações.
A doação de órgãos pode ocorrer através da constatação da morte encefálica, que é uma parada irreversível das funções cerebrais. Dessa forma, com a devida autorização, uma cirurgia tradicional é feita para a retirada dos órgãos do doador. Vale ressaltar que esse procedimento preserva o corpo afim de que o mesmo possa ter seu velório realizado normalmente.
Já aqueles que vão doar em vida precisam ter mais de 21 anos de idade e boas condições de saúde. Bem como, a doação não poderá prejudicar suas funções vitais. A doação acontece, nesses casos, entre cônjuges ou parentes de até quarto grau com compatibilidade sanguínea. Já nos casos entre pessoas que não possuem grau de parentesco, como amigos, o procedimento deverá ter autorização da justiça.
Como dito mais acima, em caso do doador em vida, apenas órgãos com poder de regeneração ou que corpo humano tenha mais de um podem ser doados: Rim, medula óssea e parte do fígado ou pulmão.
Já nos casos de doadores falecidos, uma única pessoa pode salvar mais de vinte vidas! São recolhidos, córneas, coração, fígado, pulmão, rim, pâncreas, ossos, vasos sanguíneos, pele, tendões e cartilagem.
Existem casos específicos de pessoas que devido à sua condição de saúde não podem doar órgãos:
Com informações de ADOTE
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