Mulheres vítimas de violência podem contar com uma nova ajuda no Distrito Federal, trata-se do aplicativo Viva Flor. Saiba mais sobre o funcionamento e como se inscrever.
A parceria de órgãos do judiciário do DF e da Secretaria de Segurança Pública (SSP) resultou no programa que ajuda no combate a violência contra mulher.
O Viva Flor existe desde 2017 e já ajudou 118 vítimas sob medida protetiva de urgência (MPU).
Sendo instalado no telefone da mulher, é possível acionar a polícia apertando um botão em caso de ameaça.
Nesse sentido, o subsecretário de Prevenção à Criminalidade da Secretaria de Segurança Pública do DF, Manoel Arruda, reforçou a importância do sistema em entrevista à Rádio Nacional:
“É como se fosse um botão do pânico. Assim que essa mulher aciona, aparece no sistema da Polícia Militar a existência de uma mulher, parte desse programa, numa situação extrema. Ou ela está sendo ameaçada, ou há um descumprimento dessa medida protetiva. E uma viatura é direcionada imediatamente para assistir essa mulher. Salvamos muitas vidas de mulheres aqui no DF”.
Para fazer parte do Viva Flor, a mulher deve estar sob medida protetiva de urgência.
Além disso, a mesma deve aceitar fazer parte do programa, pois será monitorada pela SSP. Portanto, é preciso concordar com isso. Contudo, ressalta-se que seguirá em sigilo essa adesão ao app.
Vale lembrar que o Viva Flor age apenas dentro do DF. Não é possível o seu uso em outro estado ou mesmo no entorno.
A mulher que quiser participar, pode procurar o Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT:
O aplicativo surgiu e opera graças a parceria entre Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), Secretaria da Mulher do DF, Secretaria de Segurança Pública do DF, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros do DF.
Fontes: Agência Brasil e Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal.
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