Nesta terça-feira (29/06) o Ministério da Saúde decidiu suspender de forma temporária o contrato para importação da vacina indiana Covaxin. A medida segue sugestão da Controladoria-Geral da União (CGU).
Após muita turbulência na última semana, o Ministério da Saúde decidiu, sob orientação da CGU, a suspensão do contrato da Covaxin.
Em nota, o Ministério ressalta que não foi pago até agora um centavo para a compra das vacinas. E além disso, o contrato já teria sido apurado antes e nenhum problema foi detectado.
Contudo, essa suspensão ocorreu para que uma apuração mais profunda aconteça.
Ademais, outro motivo para isso é o fato de que a Anvisa não autorizou o uso emergencial ou definitivo da Covaxin.
A aprovação só aconteceu para compra excepcional das doses e as mesas só chegariam a 1% da população.
Todavia, o órgão reforça que toda essa questão envolvendo a vacina Covaxin não afetará o calendário nacional de vacinação.
Bem como, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, reforça que uma política diversificada adotada na compra das vacinas permite que o país não seja afetado:
“Todas as nossas ações resultaram em mais de 630 milhões de doses de vacinas que, neste momento, já fazem da campanha de vacinação contra a Covid-19 um caso de sucesso.”
Essa suspensão do contrato acontece num momento turbulento envolvendo essa negociação de compra da vacina.
Tudo por causa dos depoimentos na CPI da Covid do deputado Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, Luís Ricardo Miranda, que é chefe de importação do Ministério da Saúde.
Na ocasião, o funcionário público relatou que sofria pressões fora do comum para a compra da vacina Covaxin.
Também foi dito à CPI que haviam problemas no processo de importação. Como também, a tentativa inicial de pagamento adiantado e uso de empresa que não estava listada em contrato.
Então, além da CPI da Covid, o MPF também passou a apurar o caso.
Nesse ínterim, entenda mais sobre o que é uma Comissão Parlamentar de Inquérito além das atribuições da CPI da Covid. Clique aqui e tenha acesso.
Segundo dados do governo, os estados e Distrito Federal já receberam cerca de 130 milhões de doses de vacina.
Assim como, a previsão é que nos próximos dias o Brasil deve atingir a marca expressiva de 100 milhões de doses aplicadas na população.
Com informações do Ministério da Saúde
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