O governador em exercício do RJ, Cláudio Castro, vetou o projeto que propõe trocar o nome do Maracanã de Estádio Jornalista Mário Filho por Estádio Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé.
Em publicação no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, na manhã do último dia 8, o veto do governador em exercício se deu após a própria ALERJ voltar atrás devido a repercussão negativa do projeto.
A reunião online, no início de março com o Colégio de Líderes e outros deputados, além do autor do projeto e presidente da Assembleia, André Ceciliano (PT), decidiu indicar o veto total a proposta.
Além da opinião pública, que em sua maioria se colocou contra o projeto, outros órgãos e instituições do Estado também marcaram sua posição em relação a essa questão.
Foi o caso do Ministério Público do Rio (MPRJ), que também recomendou o veto ao governador.
Nesse sentido, a alegação do órgão teve como base o Decreto Municipal de 2012, segundo consta que o Maracanã faz parte da identidade cultural carioca.
Nascido em Recife, em 3 de junho de 1908, Mario Filho Leite Rodrigues Filho fez carreira no Rio de Janeiro.
Ele escrevia no Jornal do Sports, de sua propriedade, além de ser irmão do dramaturgo e escritor Nelson Rodrigues.
O nome oficial do estádio é uma homenagem ao jornalista. Sendo assim, sua importância com relação a história do Maracanã é grande, pois o mesmo coordenou as obras na década de 40.
Além disso, travou uma batalha na imprensa para a construção do estádio no local onde hoje está localizado.
Na época, o então vereador Carlos Lacerda, desejava a construção fosse em Jacarepaguá, zona oeste do Rio.
Contudo, Mário Filho convenceu a opinião pública de que o melhor lugar era o terreno do antigo Derby Club, no bairro do Maracanã.
Bem como, também defendeu que o estádio deveria ser o maior do mundo, com capacidade para mais de 150 mil espectadores.
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