Um novo passo para a volta do auxílio emergencial

A Câmara dos deputados aprovou nesta quinta-feira (11/03), a PEC Emergencial. Diante disso, como a mesma pode ajudar na volta do auxílio emergencial e quando o benefício voltará a ser pago? Veja a seguir.

plenário da câmara votando a volta do auxílio emergencial
Foto: Câmara dos Deputados

Primeiramente, clique aqui e saiba mais sobre todo o trâmite que a volta do benefício teve até aqui.

O auxílio emergencial foi um dinheiro destinado aos trabalhadores informais. Além destes, outros setores da sociedade afetados pela pandemia também receberam o benefício.

Contudo, desde que sua última parcela foi paga, em dezembro de 2020, o valor vêm fazendo muita falta para a população. Isso devida a piora na crise financeira e no controle da pandemia, que cada vez mais assola o país.

Diante disso, o Congresso Nacional estava analisando a PEC Emergencial. A princípio, o texto se tratava apenas de adoções de medidas para conter as despesas públicas.

Entretanto, os parlamentares decidiram incluir a questão do auxílio emergencial na proposta, pois a mesma já estava com a tramitação avançada. Dessa forma, isso iria agilizar a retomada do benefício.

Sendo assim, a PEC Emergencial teve sua aprovação, fazendo o auxílio ficar cada vez mais perto de quem precisa.

A volta do auxílio emergencial

Contudo, vale destacar que ainda há muito a ser definido pelo Governo Federal.

Valores é um desses fatores. Falava-se entre R$ 175 e R$ 375, de acordo com entrevistas dadas pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes. No entanto, deputados e senadores defendem um valor próximo de R$300.

Já as parcelas é algo que já tem um consenso com todas as partes. Diante disso, pelo o que é cogitado por todas as partes envolvidas, a nova rodada do auxílio terá quatro parcelas.

Nesse sentido, o martelo parece ter batido e dado a certeza sobre sua volta. O presidente da República já demonstrou sua vontade de já começar os pagamentos neste mês de março.

A PEC Emergencial

O proposta teve sua discussão na Câmara em dois turnos, além da aprovação do texto base.

Todavia, vale lembrar ainda que destaques ficaram pendentes e os mesmos ainda deverão ser votados dentro de alguns dias, realizando algumas mudanças na PEC.

Até agora, além da possibilidade da volta do auxílio, a proposta também traz como mudança:

  • a regra de ouro, que proíbe o governo de fazer dívidas para pagar despesas correntes, como salários, benefícios de aposentadoria, contas de luz e outros custeios da máquina pública;
  • o teto de gastos, que limita os gastos da União à inflação do ano anterior.

Do mesmo modo, quando as despesas da União estiverem próximas ao limite estipulado pelo teto de gastos públicos, entra em ação, de forma automática, medidas de contenção de gastos.

A partir disso, o Governo Federal estará proibido:

  • conceder aumento de salário a servidores;
  • contratar novos funcionários;
  • criar bônus.

As exceções no texto abrangem reajustes determinados pela justiça além daqueles que já estavam previstos antes da PEC começar a valer.

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