PEC emergencial: Mais um passo para a volta do auxílio

O Senado aprovou nesta quinta-feira (04/03) a PEC Emergencial. Mas afinal, o que isso pode ajudar na volta do auxílio emergencial?

plenário do senado na pec emergencial
Foto: Agência Senado

Primeiramente, você pode acompanhar todos os passos até aqui na evolução da discussão sobre a volta do benefício. Para ter acesso, clique aqui.

O auxílio emergencial foi um valor concedido pelo Governo. Seu objetivo era fornecer proteção emergencial no período de crise causada pela pandemia do Coronavírus – COVID 19.

Os agraciados pelo benefício no geral foram trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados.

Contudo, desde que deixou de ser pago, em dezembro de 2020, o valor tem feito muita falta aos mais vulneráveis.

Pensando nisso, muito sem tem especulado sobre a volta do auxílio. Presidente, ministros, deputados e senadores assumiram que algum dia voltaria a ter uma nova rodada de pagamento do benefício.

Nesse sentido, hoje (04/03), um passo importante para isso foi dado: a aprovação da conhecida PEC Emergencial.

A PEC Emergencial

A proposta propõe gatilhos afim de conter os gastos públicos. Além disso, está previsto outras medidas que entram em ação no caso de estouro do teto de gastos públicos.

E por fim, a PEC abre espaço para uma nova rodadas de parcelas do auxílio.

Sobre o auxilio

A PEC votada hoje (04/03), não especifica os valores nem número de parcelas.

O texto apenas flexibiliza regras no setor fiscal, abrindo espaço para o retorno do benefício.

Nesse sentido, é previsto que os custos do novo auxílio virão por meio de abertura de crédito extraordinário. Essa manobra ainda precisará de aprovação do Congresso antes do Governo a colocar em ação.

Outras informações

Após a aprovação da PEC, o governo deverá editar uma MP. Nela estará deve constar o calendário, valores, número de parcelas, quem deverá receber e outros detalhes.

Ainda no campo da especulação, o Governo estuda um valor entre R$150 até R$350, sendo pago em quatro parcelas.

Contudo, a previsão é de um corte da metade dos beneficiários que receberam o auxílio no ano passado.

Por fim, vale lembrar que o projeto ainda seguirá para a Câmara, onde será necessária aprovação em dois turnos. Entretanto, o Governo espera poder começar a depositar os valores do auxílio já neste mês de março.

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