O projeto de Sidnei Piva de Jesus, presidente do Grupo, vem evoluindo a cada dia. A companhia aérea da Itapemirim vai seguindo, apesar dos problemas judiciais e financeiros.
A empresa é uma das mais tradicionais no setor de transporte rodoviário do Brasil e América Latina.
Há pouco tempo foi anunciado um importante avanço em seus serviços: a entrada no setor aéreo de transporte de passageiros e carga.
O primeiro passo que simboliza esse marco foi a chegada no último sábado (20/02) do primeiro avião da empresa, que pousou aeroporto de Natal (RN).
A aeronave ficará por um tempo na capital potiguar. Após isso, seguirá para São José dos Campos (SP), onde será pintada com o amarelo tradicional do grupo.
A empresa terá um nome específico de “ITA Transporte Aéreos” e pretende começar as suas funções no dia 18 de março, conforme a contagem regressiva em seu site.
Especula-se que a ITA irá atuar nas cidade de São Paulo, Fortaleza e Rio de Janeiro, Curitiba e Florianópolis, podendo ir expandindo depois. Além disso, terá suas bases de operações e conexões nos aeroportos de Guarulhos (SP), Brasília e Confins (MG).
Contudo, as passagens ainda não está sendo vendidas, podendo começar nas próximas semanas.
Enquanto isso, nesse meio tempo, a empresa deve finalizar o processo para obter as certificações junto a órgãos reguladores, cujos prazos estão dentro do cronograma.
Nesse sentido, além do recém chegado Airbus 320, a empresa aguarda ainda a chegada de mais nove aviões.
A recuperação judicial é alvo de contestações, além de disputas entre os sócios e também da família que fundou a empresa.
Segundo o jornal O Globo, os processos envolvem acusações de fraude, extorsão, estelionato e falsificação de documentos. Além disso, há um inquérito policial que está sendo investigado pelo Ministério Público e que envolve supostos crimes de falência.
Além dos problemas judiciais, o grupo enfrenta dívidas, que também segundo o jornal, podem chegar no valor de R$ 2,2 bilhões só com questões tributárias.
Bem como, a empresa já pagou R$ 19 milhões a credores, mas ainda deve cerca de R$ 168 milhões.
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